''Se quiser que eu veja algo, não me aponte, faça a ponte..!''

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Homenagem ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência

Hoje, 21 de setembro é o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Um dia escolhido para mostrar o quanto somos capazes... Derrubar barreiras não é uma tarefa fácil. Destruir conceitos pré-estabelecidos menos ainda. Sabemos o quão árduo é o caminho para se trilhar a inclusão. Um trajeto cheio de obstáculos, mas também repleto de conquistas. Afinal, os desafios fazem parte da vida de gente de coragem, escudo daqueles que buscam a felicidade. Gente que deseja ser feliz em uma sociedade justa, igual e humana. Sem deixar de ser colorida, diversificada e inclusiva. Feita de pessoas que gostam de gente ousada, persistente. E por que não, diferente?
Gente que sai de casa todos os dias para encarar um mundo sem acessos. Gente que quer mostrar a sua capacidade independente do que os outros pensam. Gente que não se importa com obstáculos físicos. Enfrenta o preconceito, a pior de todas as barreiras. Gente que sempre tem um sorriso nos lábios e no coração, disfarçando a dor da desigualdade, da segregação. Gente com deficiência. E com muita eficiência. Gente que sonha com a melhoria da vida do outro.
Àqueles que ousaram acessos antes inalcançáveis, saibam que ainda podemos muito mais. De tijolo em tijolo, vamos derrubar muralhas e conquistar enfim a sociedade que tanto sonhamos: igual, acessível e justa. 
Hoje, somos 45,6 milhões de pessoas com deficiência - visual, física, auditiva, intelectual, múltipla - em um Brasil ainda longe de nossas expectativas. Mas, a última década foi decisiva para provarmos o quanto somos capazes para cobrar por nossos direitos e nos fazermos não só visíveis, mas participativos, produtivos e, acima de tudo, cidadãos em busca de autonomia.
Neste Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, o grito é nosso.


terça-feira, 11 de setembro de 2012

Caneta que fala valor do dinheiro para deficientes visuais é produzida no AM

Projeto será testado e caneta poderá ser vendida por menos de R$ 100.
Além disso, caneta reproduzirá audiolivros e auxiliará no ensino de idiomas.


Nova caneta falante vai identificar valor do dinheiro para deficientes visuais (Foto: Divulgação / Pentop)

Nova caneta falante vai identificar valor do dinheiro para deficientes visuais (Foto: Divulgação/Pentop)
Pesquisadores amazonenses estão propondo o lançamento de uma caneta falante que facilitaria o manuseio de dinheiro, acesso à educação, informação, lazer, entre outras tarefas, para deficientes visuais. A caneta vai passar por testes e depois de pronta poderá ser vendida por um valor estimado de R$ 99.
De acordo com os inventores da caneta, Danielle e Marivaldo Albuquerque, o projeto tem o objetivo de resolver o problema da identificação de cédulas de dinheiro para as pessoas com deficiência visual. "Por meio do projeto, pretendemos desenvolver uma codificação para ser aplicada a cada cédula de dinheiro no momento de sua produção e que será reconhecida por uma caneta falante Pentop, que falará ao cego o valor de cada cédula", explicou Danielle.
Ainda segundo ela, a codificação vai funcionar como uma espécie de código de barras invisível, impresso em toda a extensão de cada nota. Um software será desenvolvido especialmente para identificar esses códigos impressos na nota e emitir um som falado referente ao seu valor. Além da identificação das notas, o software também vai tocar músicas e reproduzir audiolivros no formato MP3, ler a alfabetização em Braille, auxiliar no ensino de idiomas e nas atividades escolares e dométicas como a identificação de objetos como CDs, livros, DVDs, remédios, roupas e outros.
Caneta segue o modelo das canetas falantes comuns, mas um software vai identificar valor do dinheiro, além de reproduzir músicas, audiolivros e outras mídias (Foto: Divulgação / Pentop)
 
Caneta será como canetas falantes comuns, mas software identificará valores (Foto: Divulgação/Pentop)
Marivaldo explicou que o projeto está sendo desenvolvido no laboratório de uma empresa que já fabrica canetas falantes em Manaus, onde notas sem valor comercial são confeccionadas com arte visual própria e codificadas para a sonorização e identificação utilizando as canetas falantes.
O processo de desenvolvimento é o mesmo utilizado para os livros, etiquetas e guias turísticos sonorizados já disponíveis no mercado, segundo Marivaldo. "Para esta prototipação, produzimos uma quantidade de kits compostos por canetas falantes, notas de dinheiro sem valor e etiquetas sonorizadas, que serão utilizadas pela Biblioteca Braille do Amazonas para a realização de testes, com os associados, assim como a Casa da Moeda", disse.

Fonte: g1.globo.com/amazonas